Esquizofrenia

Esquizofrenia e Pert. Psicóticas

Esquizofrenias e Pert. Psicóticas

A esquizofrenia e as perturbações psicóticas são condições de saúde mental que afectam profundamente a percepção, o pensamento e o comportamento dos indivíduos. Embora estejam relacionadas, apresentam características distintas que influenciam o diagnóstico e o tratamento.

A esquizofrenia é uma perturbação mental crónica e grave, caracterizada por uma ruptura com a realidade. Os sintomas incluem delírios, alucinações, discurso desorganizado e comportamentos anormais. Estes sintomas comprometem significativamente o funcionamento social, profissional e pessoal do indivíduo. Por outro lado, as perturbações psicóticas constituem um grupo mais amplo de condições que também envolvem episódios psicóticos, mas podem ser temporárias ou secundárias a outras causas, como o uso de substâncias ou condições médicas.

Características e Diferenças

A principal diferença entre a esquizofrenia e outras perturbações psicóticas é a duração e a persistência dos sintomas. Na esquizofrenia, os sintomas tendem a ser crónicos, enquanto as perturbações psicóticas podem ser transitórias. Por exemplo, a perturbação psicótica breve dura menos de um mês e pode surgir devido a eventos traumáticos. Já a perturbação esquizoafetiva combina sintomas de esquizofrenia com alterações de humor significativas, como depressão ou mania.

Fatores de risco para a procrastinação

  1. Ansiedade: A preocupação excessiva com o desempenho ou com o resultado pode levar ao adiamento de tarefas.
  2. Baixa auto-estima: Sentir-se incapaz ou inseguro em relação às suas habilidades.
  3. Perfeccionismo: Desejo de alcançar padrões elevados que dificultam a conclusão de tarefas.
  4. Desorganização: Falta de planeamento ou de métodos eficazes para gerir tarefas.
  5. Tarefas aversivas: Percepção de que a tarefa é demasiado difícil, aborrecida ou desinteressante.
  6. Impulsividade: Dificuldade em resistir a distrações ou atividades mais prazerosas.
  7. Falta de motivação: Ausência de interesse ou propósito em relação às tarefas.
  8. Uso excessivo de tecnologia: Redes sociais e dispositivos móveis podem aumentar as distrações.
  9. História de perturbações psicológicas: Problemas como depressão, ansiedade ou défice de atenção podem contribuir.

O tratamento da esquizofrenia e das perturbações psicóticas requer uma abordagem multidisciplinar, combinando intervenções farmacológicas, psicossociais e apoio familiar:

  1. Medicação antipsicótica: Fármacos como os antipsicóticos de segunda geração ajudam a reduzir delírios, alucinações e outros sintomas psicóticos.

  2. Psicoterapia: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar a gerir os sintomas e melhorar as competências sociais.

  3. Reabilitação psicossocial: Inclui treino de competências sociais, apoio para reintegração profissional e programas de vida independente.

  4. Intervenções familiares: Envolvimento da família no tratamento para criar um ambiente de apoio.

  5. Hospitação: Necessária em casos graves ou durante crises agudas.

  6. Tratamentos complementares: Atividades como meditação, yoga e exerício físico podem melhorar o bem-estar geral.

  1. Delírios: Crenças falsas e inabaláveis, mesmo diante de evidências contrárias.
  2. Alucinações: Percepções sensoriais sem base na realidade, como ouvir vozes inexistentes.
  3. Discurso desorganizado: Fala incoerente ou dificuldade em manter uma conversa lógica.
  4. Comportamento desorganizado ou catatónico: Ações imprevisíveis ou redução extrema da actividade motora.
  5. Isolamento social: Tendência a evitar interações sociais.
  6. Afeto diminuído: Expressão emocional reduzida ou ausente.
  7. Dificuldade de concentração: Problemas em focar ou concluir tarefas simples.
  8. Perda de motivação: Dificuldade em iniciar e manter atividades.
  9. Ideias suicidas: Pensamentos de autolesão ou morte, especialmente em fases agudas.

A esquizofrenia e as perturbações psicóticas representam desafios significativos para os indivíduos afetados e suas famílias. Contudo, com o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados, é possível reduzir os sintomas, melhorar a qualidade de vida e promover a inclusão social. A consciencialização sobre estas condições é essencial para combater o estigma e garantir que todos tenham acesso ao cuidado necessário.