A Perturbação de Hiperatidade e Défice de Atenção com Hiperatividade (PHDA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade, mais frequente e intenso do que o normalmente observado em outras crianças da mesma idade e desenvolvimento.
É importante ressaltar:
O diagnóstico de Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA) envolve várias etapas, e é essencial ser feito por profissionais qualificados.
Etapas principais:
Avaliação Clínica:
Histórico do paciente (infância, escolaridade/trabalho).
Análise dos sintomas (défice de atenção, hiperatividade, impulsividade).
Entrevistas com o paciente e/ou família.
Questionários e Escalas:
Ferramentas padronizadas para avaliar a intensidade dos sintomas.
Recolha de informação com pais/professores, se necessário.
Avaliação Psicológica e Neuropsicológica:
Testes de atenção e funções executivas.
Observação comportamental durante os testes.
Avaliação Médica:
Descartar outras condições com sintomas semelhantes.
Observação de possíveis sinais físicos.
Diagnóstico:
Integração das informações obtidas.
Comparação com os critérios do DSM-5.
A Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA) não tem cura, mas existem tratamentos eficazes que ajudam a gerir os sintomas e a melhorar a qualidade de vida. O plano de tratamento deve ser individualizado e adaptado às necessidades de cada pessoa.
Opções de Tratamento:
Terapia Comportamental:
Objetivos: Ensinar estratégias para melhorar a gestão do tempo, organização, impulsividade e interação social.
Técnicas: Treino de competências sociais, resolução de problemas, técnicas de modificação comportamental e desenvolvimento de autocontrole.
Tipos: Individual ou em grupo (terapia familiar também pode ser recomendada).
Psicoeducação:
Objetivos: Informar a pessoa (e familiares/amigos) sobre a PHDA, os seus sintomas, e as opções de tratamento.
Foco: Promover a compreensão, diminuir o estigma e facilitar a aceitação e adaptação.
Medicação:
Tipos: Medicamentos estimulantes (os mais comuns) e não estimulantes (existem opções para pessoas que não podem tomar estimulantes).
Efeito: Melhorar o foco, a concentração e reduzir a hiperatividade e a impulsividade.
Acompanhamento: Necessário para garantir a dose correta e monitorar possíveis efeitos colaterais.
É Importante Referir: O medicamento sozinho não resolve a situação, tem de ser combinado com outros tipos de terapia.
Suporte Escolar ou no Trabalho:
Adaptações: Providenciar o ambiente mais favorável, seja na escola ou trabalho.
Estratégias: Promover o sucesso através de ferramentas específicas para o tipo de pessoa, como pausas ou locais de trabalho menos ruidosos.
Outras Abordagens
Exercício Físico: Prática regular para o melhoramento de foco e gestão do comportamento.
Alimentação Saudável: Uma alimentação variada pode contribuir para o bem estar.
Importante: O tratamento mais eficaz geralmente é uma combinação de várias abordagens. O tratamento da PHDA é multidisciplinar e deve ser acompanhado por profissionais qualificados, e este texto apenas tem cariz informativo.
Conhecer os sinais pode ajudar os pais e cuidadores a identificar possíveis casos e a procurar ajuda especializada.
É importante ressaltar que:
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do PHDA são essenciais para o desenvolvimento da criança. Um tratamento multidisciplinar, que pode incluir terapia comportamental, medicamentos e acompanhamento escolar, pode ajudar a criança a desenvolver habilidades e a ter uma vida mais feliz e produtiva.
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